Em audiência pública realizada na manhã desta sexta-feira (16/05) no auditório da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, o secretário de Mobilidade, Zeno Gonçalves, apresentou o plano de modernização do sistema de sinalização e controle do metrô e detalhou o processo de aquisição de novas composições. O evento, aberto aos servidores, empregados da empresa e representantes da sociedade civil, reforçou o compromisso do governo do Distrito Federal em ampliar a segurança e a disponibilidade do transporte metroviário.
Zeno Gonçalves abriu sua fala agradecendo “a dedicação e o empenho” dos servidores que mantêm o Metrô em operação, lembrando que, sem o modal, “estaríamos próximos ao colapso do nosso sistema de transporte público”. Segundo ele, ações contínuas de manutenção e investimentos em infraestrutura viária têm evitado interrupções no serviço e garantido a mobilidade diária de milhares de brasilienses.
O secretário destacou que, desde dezembro de 2011, em cumprimento à Lei Distrital nº 4.566/2011, foram realizados aportes fundamentais para manter o sistema operando com desempenho adequado. “Sem esses investimentos, ingressaríamos em um colapso”, afirmou Gonçalves, lembrando também dos recursos liberados pelo governo Ibaneis e das parcerias firmadas para modernizar os equipamentos de via e estações.
Como parte do pacote de melhorias, Zeno anunciou que uma equipe técnica da Companhia do Metropolitano esteve recentemente na China para avaliar tecnologias de sinalização e controle automatizado. O objetivo, explicou, é incorporar “soluções de ponta” que permitam maior frequência de trens, redução de falhas e aumento da segurança operacional. Em seguida, serão publicados os editais para contratação de sistemas digitais de supervisão e comando, bem como a licitação para compra de novas composições ferroviárias.
O secretário enfatizou que tais iniciativas se inserem numa política mais ampla de desenvolvimento econômico e social, conduzida pelo governo Ibaneis Rocha: “Há determinação clara de valorizar o transporte público como vetor de crescimento”. A expectativa é que, com a modernização da central de controle e a chegada de novos trens, o Metrô passe a operar com intervalos menores entre as viagens, atendendo à demanda crescente nos horários de pico.
O debate prossegue nesta tarde com representantes de empresas especializadas em sinalização e operadores internacionais, que apresentarão propostas técnicas e estimativas de prazo para a conclusão das obras. A previsão é que as intervenções no sistema de controle se estendam ao longo de 2026, já contemplando o aumento da frota e a expansão futura de linhas.
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Sobre o autor
Hamilton Silva é jornalista e economista, editor-chefe do portal DFMobilidade e secretário do Rotary Club de Brasília.
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