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GDF investe em obras e ações que incentivam a mobilidade ativa

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Opções de deslocamento aumentam e levam a uma cidade mais sustentável

Estratégia para melhoria do trânsito, do meio ambiente e da saúde das pessoas, a mobilidade ativa tem crescido no mundo e reflete mudanças no planejamento das cidades e na forma das pessoas se deslocarem. No Distrito Federal (DF), o Governo tem investido em obras e ações que incentivam o deslocamento a pé e de bicicleta.

A capital federal possui a segunda maior malha cicloviária do país, com 586,50 km disponíveis em 28 regiões administrativas. A previsão é de expandir ainda mais e para isso há planejamento de curto, médio e longo prazo no Plano de Mobilidade Ativa do DF. O Plano visa orientar e coordenar as ações do governo voltadas para a Mobilidade a Pé e a Ciclomobilidade.

O secretario de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro, explica que o GDF pretende licitar, ainda em 2021, mais 130 quilômetros de novas rotas. “A Secretaria elaborou uma série de projetos em ciclovias em todas as regiões administrativas. Temos dado ênfase à mobilidade ativa, o que ajuda a melhorar o trânsito, beneficia o meio ambiente e traz comodidade para quem utiliza esse meio de transporte para os deslocamentos”, afirma.

Além da ampliação de infraestrutura cicloviária, outras ações de incentivo ao uso de bicicletas estão em andamento como a implantação do sistema de bikes compartilhadas, a melhoria nas conexões entre as ciclovias, a instalação de bicicletários nos terminais de ônibus e estações de metrô e a instalação de paraciclos em estações de metrô, do BRT e em diversos pontos do DF.

Novas ciclovias

Pistas para bicicletas estão sendo construídas em Arniqueira e no Itapoã. A primeira será integrada ao Parque Ecológico do Areal, com uma extensão de 2,4 km. A outra, próxima à Rota do Cavalo, terá 1,5 km.

Também estão em execução o projeto de 9,3 km de ciclovias no trecho entre o Gama e a DF-003 (Epia); de 6,1 km entre o Eixo Monumental e a DF-085 (EPTG); de 14,8 km ao longo da Rodovia DF-140; de 4 km na Rodovia DF-001 (EPCT) e de 3 km na Rodovia Vicinal VC-361 (Gama).

O Setor de Indústrias de Ceilândia também receberá em breve pistas para ciclistas. No Núcleo Rural Lamarão, localizado no Paranoá, recentemente, foram inaugurados 4,8 km de pavimentação, região que também recebeu a mesma extensão em ciclovias.

Outras pistas para ciclistas foram finalizadas este ano, como a de 14 quilômetros de extensão no Complexo Viário Governador Roriz, na Saída Norte. Ceilândia, Gama, Jardim Botânico, Lago Norte, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires também ganharam trechos de ciclovias em 2020. Em 2019, 11 regiões administrativas foram beneficiadas com 60 km de ciclovias.

Mobilidade em foco

A mobilidade urbana é a grande contemplada das Parcerias Público Privadas que estão em andamento no Distrito Federal. Ao todo, são nove projetos dos mais variados tipos e complexidade. De estacionamento rotativo até a expansão do metrô, passando pelo VLT e pela implantação do BRT em outras regiões, os trabalhos concentrados na Secretaria de Mobilidade estão a todo vapor.

Já a mobilidade ativa é o foco das obras de requalificação feitas no Setor Hospitalar Sul e no Setor de Rádio e TV Sul, onde foi implantado o projeto Zona 30. Nesses locais, as vias têm velocidade máxima de 30km/h, com ideia de priorizar quem anda a pé, de patins, de skate ou de bicicleta, em detrimento dos veículos motorizados. A iniciativa se estenderá para outras regiões como Águas Claras, Guará e Taguatinga.

 

O Distrito Federal possui vários outros projetos de incentivo à mobilidade a pé em execução por diversos órgãos do governo e contemplados no Plano de Mobilidade Ativa. É o caso da implantação de Rotas Acessíveis que estão sendo construídas junto aos hospitais e centros de ensino, e o da revitalização e recuperação das calçadas da W3 Sul.

Para o secretário Valter Casimiro, o investimento em mobilidade ativa leva a uma cidade mais humana, uma mobilidade mais sustentável, com menos carros nas ruas e menos necessidade de investimentos em infraestruturas como faixas de rolamento e grandes bolsões de estacionamento em áreas centrais da cidade. “Além disso, há menos poluição, menos congestionamentos, menos acidentes e menos mortes. Enfim, a cidade fica mais acessível, democrática e humana”, completa.

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