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GDF debate transição energética da capital no Fórum Lide Brasil

Foto: Gilberto Alves/CEB Ipes
Foto: Gilberto Alves/CEB Ipes

Brasília reafirmou sua posição como referência em sustentabilidade durante o Fórum Lide Brasil, realizado nesta quarta-feira (4), no Brasília Palace Hotel, com a presença de autoridades e empresários de todo o país. O presidente da CEB, Edison Garcia, foi um dos destaques do evento ao apresentar projetos estratégicos da companhia para a transição energética e o desenvolvimento urbano sustentável na capital federal.

Garcia detalhou o ambicioso projeto Brasília Capital da Iluminação Solar, que conta com financiamento de 94 milhões de euros do banco dos Brics (NDB). O projeto prevê a construção de uma usina fotovoltaica com capacidade de 120 megawatts, que abastecerá prédios do Governo do Distrito Federal (GDF) e do governo federal, reduzindo significativamente os custos com energia pública.

Garcia também falou sobre o projeto que prevê a modernização do parque de iluminação pública de todo o DF até 2025. “Estamos promovendo a troca da iluminação pública de vapor de sódio, que consome muito mais energia, por lâmpadas de LED”, explicou. “Brasília tem o terceiro maior parque de iluminação pública do Brasil, e modernizá-lo é essencial para uma gestão mais sustentável.”

Outro marco destacado pelo gestor foi o crescimento expressivo da Geração Distribuída (GD) em Brasília: “Em 2019, tínhamos cerca de 70 usinas fotovoltaicas com capacidade de 10 megawatts. Hoje, são 25 mil usinas, gerando cerca de 450 megawatts, o que representa quase 8% da nossa capacidade de geração. Recentemente, incluímos a maior usina fotovoltaica da cidade e estamos desenvolvendo projetos para autossuficiência energética do STF, do Aeroporto de Brasília e do BRB”.

O Fórum Lide Brasil apresentou debates sobre temas pontuais, como a transição energética e a atração de investimentos verdes, reforçando o papel estratégico das cidades no enfrentamento das mudanças climáticas. Com o projeto da CEB, Brasília se posiciona não apenas como uma capital administrativa, mas como um modelo de sustentabilidade e inovação para todo o país.

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