Brasília – O preço do gás de cozinha (GLP) no Distrito Federal foi reajustado na terça-feira (6/5), marcando o terceiro aumento promovido pelas distribuidoras em 2025 e podendo encarecer o botijão de 13 kg em até R$ 10 para o consumidor final, segundo o Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do DF (Sindvargas-DF) .
De acordo com levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do botijão em Brasília estava em R$ 100,77 na semana de 4 a 10 de maio e, após o reajuste, pode superar R$ 110 dependendo do revendedor e da região administrativa .
As distribuidoras justificam os aumentos com base na “nova política comercial da Petrobras, baseada em leilões mensais para parte do volume ofertado”, implantada em 2023, o que, segundo o Sindvargas-DF, elevou os custos de aquisição e distribuição do insumo .
Em entrevista ao programa Conexão Metrópoles, da Rádio Metrópoles, o presidente do sindicato, Sérgio Costa, observou que “esses três reajustes [de 2025] somam, em média, 6,4%, sem contar o dissídio coletivo de nossos colaboradores, que foi de 7,8% e impacta diretamente nos custos operacionais de nossas revendas. Então, fizemos uma variação [das estimativas de preços], que pode passar dos 10%, a depender da região administrativa” .
Analistas afirmam que, diante da disparada do GLP acima da inflação geral nos últimos dois anos, medidas como o projeto de lei que institui o “Vale-Gás” e a possível exclusão dos botijões de GLP das regras de leilão da Petrobras podem ser discutidas pelo governo federal ainda em 2025, mas ainda não há data para votação.
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