Como notíciado pelo DFMobilidade o plenário da Câmara aprovou em primeiro turno, na noite desta terça-feira (20), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança, que amplia o teto de gastos em R$ 148 bilhões e garante outros R$ 23 bilhões em investimentos, fruto de receitas extraordinárias.
Bia Kicis (PL-DF) – Votou Não
Erika Kokay (PT-DF) – votou Sim
Julio Cesar Ribeir (Republican-DF) – Votou Não
Celina Leão (PP-DF) – Votou Não
Israel Batista (PSB-DF) – votou Sim
Luis Miranda (Republican-DF) – Votou Não
Flávia Arruda (PL-DF) – votou Sim
Paula Belmonte (Cidadania-DF) – Votou Não
Em troca da PEC, Lula e Congresso negociam R$ 16 milhões a mais para cada parlamentar.
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A Câmara dos Deputados transferiu para esta quarta-feira (21) a conclusão da votação, em primeiro turno, da PEC da Transição (PEC 32/22). A proposta permite ao novo governo deixar de fora do teto de gastos R$ 145 bilhões no Orçamento de 2023 para bancar despesas como o Bolsa Família, o Auxílio Gás e a Farmácia Popular.
Nesta terça-feira (20), foi aprovado o texto-base do relator, deputado Elmar Nascimento (União-BA), por 331 votos a 168. A análise da proposta será retomada em sessão do Plenário prevista para as 10 horas, quando os deputados votarão destaques que podem mudar trechos do texto.
Segundo o texto do relator, o espaço orçamentário não valerá para 2024, como constava da PEC vinda do Senado.
Outra alteração feita decorre do acordo entre as lideranças partidárias e o governo eleito para alocar os recursos das emendas de relator-geral do Orçamento 2023, consideradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (19). Pelo acordo, esses recursos serão rateados entre emendas individuais e programações de execução discricionária pelo Executivo (de execução não obrigatória).
Pelo texto, o relator-geral poderá apresentar até R$ 9,85 bilhões em emendas para políticas públicas (50,77% dos R$ 19,4 bilhões das emendas de relator consideradas inconstitucionais).
A outra metade foi direcionada para emendas individuais, que passam de R$ 11,7 bilhões em 2023 (R$ 19,7 milhões por parlamentar) para cerca de R$ 21 bilhões.
Equipe de transição
O Plenário rejeitou um destaque do Republicanos e manteve no texto a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU) de dezembro de 2023 para dezembro de 2024.
Outro destaque do PL foi acatado pelo Plenário a fim de retirar a citação expressa da equipe de transição do novo governo como fonte indicadora de solicitações de alocação orçamentária decorrentes da abertura de créditos de R$ 145 bilhões.
Fonte: Agência Câmara de Notícias