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Erika Kokay e Reginaldo Veras: traidores dos servidores que dependem do Fundo Constitucional do DF

Reprodução das redes sociais/ Telegram
Reprodução das redes sociais/ Telegram

Em meio às intensas discussões sobre a reforma tributária proposta pelo governo Lula, um aspecto crucial para o Distrito Federal (DF) esteve em jogo: o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Este fundo é vital para o financiamento das áreas de segurança pública, saúde e educação na capital do país. Surpreendentemente, os deputados Erika Kokay (PT-DF) e Reginaldo Veras (PV-DF), conhecidos defensores da justiça social e dos serviços públicos, adotaram posições que suscitam questionamentos sobre seu compromisso com os interesses locais.

No dia 24 de maio de 2023, durante a votação do novo marco fiscal na Câmara dos Deputados, Erika Kokay foi a única representante do DF a votar a favor do projeto, mesmo sem um acordo para preservar o FCDF. Essa postura contrastou com a de seus colegas da bancada distrital, que se posicionaram contra a proposta devido ao potencial prejuízo aos repasses federais destinados ao DF.

Reprodução das redes sociais/ Telegram

Recentemente  o governo federal apresentou o Projeto de Lei nº 4.614/2024, que propunha mudanças no cálculo de reajuste do FCDF, ameaçando reduzir significativamente os recursos destinados ao DF. Enquanto a maioria dos parlamentares do DF, independentemente de filiação partidária, uniu esforços para excluir essa alteração do projeto, as ações de Kokay e Veras foram, no mínimo, ambíguas. Ambos não assinaram o projeto de lei apresentado por seis deputados federais que visava impedir a mudança no cálculo do reajuste anual do FCDF.

A postura desses deputados levanta dúvidas sobre sua real dedicação aos profissionais e cidadãos que dependem diretamente do FCDF. Ao priorizarem alinhamentos partidários e diretrizes do governo federal, Kokay e Veras parecem ter negligenciado os interesses daqueles que os elegeram, colocando em risco a estabilidade e a qualidade dos serviços públicos essenciais no Distrito Federal.

Felizmente, graças à pressão conjunta dos demais parlamentares do DF e de lideranças locais, o relator do projeto, deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), indicou a retirada das propostas que afetariam o FCDF. Essa decisão foi fundamental para garantir a continuidade dos serviços públicos no DF, mas deixou evidente a desconexão de Kokay e Veras com as necessidades reais da população que representam.

Em tempos em que a coerência entre discurso e prática é mais necessária do que nunca, as ações de Erika Kokay e Reginaldo Veras servem como um alerta para os eleitores do Distrito Federal. Afinal, de que vale proclamar-se defensor da justiça e da educação se, na hora decisiva, opta-se por seguir diretrizes partidárias em detrimento do bem-estar da comunidade local?

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