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Entrevista | Ibaneis vai construir três hospitais e concluir obra do Hospital Oncológico

2022-08-16_06-53-36

Em entrevista ao CB Poder nesta terça-feira (16), Ibaneis Rocha (MDB) falou dos planos de governo e levantou números de melhorias na saúde, infraestrutura e área social do DF

Candidato à reeleição pelo MDB, o governador Ibaneis Rocha disse nesta terça-feira (16) que pretende construir pelo menos mais três hospitais no Distrito Federal e concluir a obra do Hospital Oncológico que terá o nome do ex-secretário de Saúde, já falecido, Jofran Frejat. A fala ocorreu durante entrevista ao programa CB Poder, da TV Brasília.

“Vamos fazer pelo menos mais três hospitais, contratar mais profissionais e concluir a obra do hospital que vai ser referência para o tratamento oncológico no DF, que é o Hospital Jofran Frejat. Ele está sendo erguido e nós que fomos atrás dos recursos para garantir essa obra. Temos convicção de que vamos colocar a área da saúde no ponto que ela merece”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.

Segundo Ibaneis Rocha, os novos hospitais devem ser construídos um em São Sebastião, outro no Recanto das Emas e um terceiro em uma cidade a ser definida, mas provavelmente destinado à área de traumatologia para desafogar o Hospital de Base, que é referência no assunto.

O emedebista pretende construir essas unidades a partir do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). “A ideia é que sejam pelo Iges pela facilidade de contratação e a possibilidade de pagar melhores salários aos especialistas. É um modelo produtivo e que deve passar por uma modernização”, detalha o chefe do Executivo.

Ibaneis lembrou também que construiu sete novas Unidades de Pronto Atendimento – quando assumiu existiam seis –, dez Unidades Básicas de Saúde e três hospitais: o acoplado de Ceilândia, o modular de Samambaia e o Hospital do Sol, também em Ceilândia.

Ibaneis também rebateu as críticas sobre a área social do DF com números. Pontuou que sua gestão investiu R$ 2,4 bilhões na área contra R$ 1 bilhão do governo anterior, e aproveitou para elencar parte dos benefícios sociais pagos em seu governo. “Tivemos crescimento na demanda e fomos atrás para resolvê-la. Antes eram seis mil cestas básicas distribuídas, hoje são 60 mil famílias atendidas com o Cartão Prato Cheio. No momento mais crítico criamos o Cartão Vale Gás, o Cartão Creche abriu 15 mil vagas na rede pública de ensino, temos também o DF Social que contempla 60 mil famílias”, enumerou.

O chefe do Executivo também prestou contas dos mais de mil servidores públicos nomeados para a área social e a abertura de novos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Neste ponto, inclusive, Ibaneis lembrou que serão mais 14 pontos de atendimento e atualização do Cadastro Único, forma que a população busca os benefícios.

Outro ponto abordado foi as finanças do Distrito Federal. O emedebista lembrou que recebeu o governo com débitos na ordem de R$ 8 bilhões e mesmo assim equilibrou as contas. Os salários em dia e o pagamento da terceira parcela do reajuste, bem como a criação do plano de saúde, aguardado há décadas, foram listados como ações deste governo.

O bom relacionamento com as igrejas do DF, que foram consideradas essenciais durante a pandemia e puderam se manter abertas, bem como a maior regularização de templos na história do DF, foram pontos lembrados por Ibaneis.

Durante a entrevista, Ibaneis também falou de planos para a educação, principalmente em atividades voltadas ao contraturno dos alunos, o que foi impedido de ser feito por conta da pandemia, e prometeu manter a agenda de desenvolvimento do DF com as obras, que hoje giram em torno de 1,6 mil concluídas ou em andamento desde 2019.

“Temos que permanecer no foco da infraestrutura. O DF não pode parar como nos últimos dois governos. Temos que ter uma cidade que cresce a todo o momento, a saúde vai ser nosso foco principal, a infraestrutura básica, educação de qualidade e transporte”, encerrou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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