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Censo 2022 corrobora defesa do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF)

Foto dos usuários do Metrô-DF /Agência Brasil)
Foto dos usuários do Metrô-DF /Agência Brasil)

Nos últimos 12 anos, a população da capital do país registrou um aumento de 9,6%, um percentual maior do que o crescimento nacional, que foi de 6,5% no período de 2010 a 2022. Em 2010, o Distrito Federal contava com uma população de aproximadamente 2.570.160 pessoas, e no ano passado esse número chegou a 2.817.068. Essa ascensão no ranking populacional coloca a cidade em terceiro lugar, logo atrás de São Paulo e Rio de Janeiro.

Esses dados são provenientes do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante desse cenário, é fundamental reforçar a importância de preservar o Fundo Constitucional do DF (FCDF), que é um recurso da União destinado à educação, saúde e segurança pública.

É válido ressaltar que Brasília não apenas experimenta um crescimento populacional constante e significativo, mas também recebe demanda dos moradores do Entorno, que utilizam os serviços públicos da capital. É necessário um setor público eficiente em Brasília, pois muitas pessoas são atraídas para a cidade, e a arrecadação do Governo do Distrito Federal não é suficiente para suprir todas as demandas. A implementação de atividades econômicas capazes de sustentar uma cidade do porte de Brasília é um desafio, já que muitas áreas são tombadas e não há espaço para investimentos em indústria ou agropecuária, como apontado por especialistas.

Além do aumento populacional no Distrito Federal, é importante considerar o crescimento também no Entorno. Quando discutimos políticas públicas voltadas ao DF, é essencial olharmos para essa região, pois a demanda por serviços públicos é alta e muitas vezes absorvida pela capital.

O crescimento expressivo da população no país também está diretamente relacionado à necessidade de recursos para sustentá-lo. Nesse contexto, o Fundo Constitucional do DF desempenha um papel crucial, representando uma parcela significativa da receita do Distrito Federal, e a União possui a responsabilidade devido ao fato de Brasília ser a sede dos Três Poderes. Qualquer modificação nesse recurso terá um impacto relevante em uma parcela expressiva da população e poderá fragilizar as políticas públicas.

*Hamilton Silva – editor-chefe do Portal DFMobilidade, jornalista há 12 anos, economista e diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP)

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