No Distrito Federal, o serviço aeromédico do Corpo de Bombeiros Militar demonstra diariamente como a mobilidade aérea pode ser decisiva em emergências. Entre janeiro e junho de 2025, foram 356 ocorrências atendidas, com tempo médio de resposta de apenas 17,7 minutos. Em dois terços dos casos, o socorro chegou em menos de 20 minutos, oferecendo tratamento imediato a vítimas em estado crítico.
Estrutura preparada para o pior cenário
O esquadrão conta com três helicópteros, dois aviões adaptados e equipes treinadas para atendimento intensivo imediato. São médicos, enfermeiros, pilotos e tripulantes operacionais preparados para atuar em locais de difícil acesso. As aeronaves possuem equipamentos avançados, garantindo suporte médico desde o momento do resgate até a chegada a hospitais como o Hospital de Base e o Hospital Regional da Asa Norte.
Números que impressionam
Do total de ocorrências, 278 resultaram em atendimento efetivo. A principal natureza foi parada cardiorrespiratória, com taxa de retorno à circulação espontânea de quase 30%, alinhada à média global. Quando houve uso de desfibrilador, o índice subiu para 38,6%, colocando o DF na faixa superior de desempenho internacional, segundo dados do CBMDF.
Integração como estratégia
O serviço aeromédico, em parceria com o Samu-DF, completa 15 anos em 2025. Essa coordenação permite definir, em cada ocorrência, a opção mais rápida entre viaturas terrestres e transporte aéreo. É a prova de que, em emergências, mobilidade não é apenas uma questão de deslocamento, é uma estratégia de sobrevivência.