- Velocidade Máxima: 6 km/h em áreas de circulação de pedestres (circulação permitida apenas com sinalização local) e 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas.
- Locais de Circulação: Prioritariamente em ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas. A circulação em vias comuns geralmente não é permitida, exceto em condições específicas. É proibida a circulação em vias de trânsito rápido e rodovias.
- Equipamentos Obrigatórios: Indicador/limitador de velocidade, campainha e sinalização noturna (dianteira, traseira, lateral).
- Não Exigências: Habilitação (CNH ou ACC), registro ou emplacamento.

Orientações adicionais incluem a recomendação do uso de capacete e calçados fechados, embora não obrigatórios por lei é importante cuidar da segurança em primeiro lugar. O uso por menores de idade deve ser supervisionado por um adulto, com possibilidade de responsabilização dos pais em caso de acidentes.
Após um auge inicial com empresas como Grin e Yellow que estouraram logo que implementaram suas estações de patinetes em Brasília, o modelo de compartilhamento em larga escala enfrentou desafios de sustentabilidade financeira e vandalismo. Atualmente, em 2025, não há uma operação massiva de compartilhamento de patinetes no DF como existiu anteriormente. O foco parece ter migrado para a propriedade particular contando também com uma legislação distrital que foi sancionada para que seja permitido que bicicletas e patinetes dobráveis entrem em estabelecimentos comerciais e prédios públicos. Essa decisão facilita a vida de quem usa o equipamento com um meio de transporte tratando o como parte de um trajeto intermodal.
A segurança dos patinetes por outro lado ainda permanece como principal preocupação tendo em vista que vários acidentes envolvendo os patinetes , incluindo colisões e quedas são reportados periodicamente, grande parte desses problemas vem da falta de familiaridade com o equipamento , o excesso de velocidade e a circulação em locais proibidos, além das manobras irresponsáveis praticadas por alguns condutores. A fiscalização efetiva do uso (velocidade, local de circulação) apresenta complexidade para os órgãos de trânsito deixando buracos em um projeto que necessita de regulagem e monitoramento legal.
Lacunas na infraestrutura, como a falta de ciclovias conectadas em todas as regiões administrativas limitam assim, o uso seguro e continuo dos usuários. O estacionamento irregular em calçadas, bloqueando a passagem, ainda ocorre com usuários particulares, sendo a ausência de locais designados para estacionamento um problema.
A percepção pública sobre os patinetes é mista. São vistos como alternativa ágil e sustentável para curtas distâncias, mas as preocupações com segurança e desrespeito às regras geram críticas e desavenças sobre como realmente deve funcionar o patinete elétrico trazendo um possível futuro onde uso no DF parece estar mais ligado à utilização individual como complemento a outros meios de transporte.
Sua integração segura na malha de mobilidade ativa do Distrito Federal depende da expansão das ciclovias e conscientização dos usuários de como usar e onde usar continua sendo o principal desafio de um projeto que está sim trazendo meios alternativos de transporte.