A transição para a mobilidade elétrica exige altos investimentos. Cada ônibus elétrico representa um custo médio de R$ 3,4 milhões, valor cerca de cinco vezes superior ao de um ônibus convencional. Além disso, a implementação de infraestrutura de carregamento é robusta; a instalação de 12 carregadores em uma garagem pode girar em torno de R$ 20 milhões. A empresa Piracicabana iniciará em breve a construção da estrutura de garagem e abastecimento próximo ao Terminal da Asa Sul (TAS).
Com a chegada da nova frota, a previsão é que cerca de 60 mil passageiros sejam atendidos diariamente. As linhas ligarão a Rodoviária do Plano Piloto ao Terminal da Asa Sul, além da Esplanada dos Ministérios, Setor de Autarquias e Tribunais, UnB, Noroeste, W3 e L2 Sul e Norte, e o Aeroporto.
Atualmente, o DF já conta com seis veículos elétricos que circulam pelas linhas 109.3 e 109.4, transportando mais de 100 mil passageiros por mês. A eletrificação traz ganhos importantes para a saúde pública e o meio ambiente. Os ônibus elétricos não emitem poluentes, o que equivale a evitar a emissão de 125 toneladas de CO2 por ano para cada ônibus, ou o plantio de 892 árvores.




