A verdade veio bater na porta — e com recibo carimbado. Meses depois de petistas, sindicalistas do Sindicato dos Bancários e a deputada Ericka Kokay fazerem de tudo para impedir que o BRB comprasse o Banco Master, o mercado assistiu hoje (17/11) à cena mais irônica possível: o Master foi vendido, sim… mas para investidores estrangeiros, incluindo capital dos Emirados Árabes.
Consórcio liderado pela Fictor Holding Financeira pediu ao Banco Central para comprar o Banco Master S.A. A transação, com aporte inicial de R$ 3 bilhões, conta com a participação de investidores dos Emirados Árabes Unidos.
As vezes fico a pensar: será que eles, os esquerdistas, levaram alguma comissão nesta operação? Acho que não!
Ou seja: quando o banco era para ser adquirido por uma instituição sólida, pública, premiada e 100% nacional — o BRB — levantaram bandeiras, inventaram pretextos, plantaram “alertas” políticos e pressionaram o Banco Central para travar a operação. Tudo em nome daquele velho discurso de “proteger o sistema financeiro nacional”.
Pois bem: protegeram tanto que entregaram o banco justamente para mãos de fora. REVOLTANTE? Claro que não aliás o mercado funciona assim mesmo.
A cronologia expõe o ridículo.
O bloqueio aconteceu num contexto em que sindicalistas e petistas resolveram fazer do BC uma extensão de suas trincheiras ideológicas. Misturaram política partidária com regulação financeira, travaram uma operação que teria fortalecido Brasília e consolidado o BRB como potência nacional — e hoje o que se vê é o ativo indo para investidores internacionais. Um gol contra histórico.
Em economia política, isso tem nome: miopia estratégica.
Em linguagem mais direta, o nome também serve: sabotagem gratuita.
Quanta miséria, quanta hipocrisia e pequenes dessa gente. Comercialmente castraram o Banco de Brasília e desejavam que o BRB fosse tão pequeno quanto eles mesmo, felizmente não é! É gigante como seus funcionários e acionistas: o povo de Brasília.
Enquanto países com visão ampliam sua capacidade financeira interna e estimulam protagonismo regional, aqui seguimos reféns de grupos que confundem militância com gestão pública. O BRB perdeu uma oportunidade gigantesca não por falta de competência, não por falta de capital, mas porque a política rasteira falou mais alto que qualquer racionalidade econômica.
No fim, quem ganhou foram os estrangeiros.
Quem perdeu? O Brasil — de novo.
E, claro, aqueles que sonham ver o país grande, competitivo e livre da tutela de corporações sindicais que ainda acreditam que podem mandar no Banco Central à base de pressão política.
Hoje, a venda do Master só confirma o que já era evidente: quando a ideologia entra pela porta da regulação, o desenvolvimento sai pela janela.
É essa gente que governa o Brasil e querem governar novamente o DF.
Por: Hamilton Silva é jornalista e editor-chefe do portal DFMobilidade. Diretor da Associação Brasileira dos Portais de Notícias (ABBP)
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