Após a aprovação no Senado do PLP 192/2023 — que reduz e uniformiza prazos de inelegibilidade (MUDA A LEI DE FICHA LIMPA)— ganhou força a especulação de que José Roberto Arruda (ex-governador do DF) poderia voltar ao páreo em 2026. O texto aguarda sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva até 29 de setembro.
Algumas fontes afirmam que Lula “aposta” em Arruda e teria descartado nomes à esquerda. Até a última atualização o PT não confirma, mas também não desmente.
Nos bastidores de Brasília, Arruda se movimenta para viabilizar sua elegibilidade e testa pontes com diferentes siglas — cenário que ficou mais dinâmico após a votação do PLP 192/2023. Ainda assim, trata-se de articulação e hipótese política; não há chancela pública de Lula ou do PT ao seu nome.
Lembrando que Arruda está filiado no partido de Bolsonaro, o PL, será que os Bolsonaristas aprovam tal aliança?
O que está em jogo • A caneta presidencial: o PLP 192/2023, aprovado pelo Senado, depende de sanção de Lula; o prazo formal termina em 29/09/2025.
• A estratégia petista: o comando do PT mira alianças amplas e palanques fortes nos estados, sem cravar nomes fora do campo tradicional até aqui.
• O fator Arruda: com a mudança na regra, sua situação jurídica pode melhorar; politicamente, ele segue articulando (inclusive teve encontro com Leandro Grass semana passada)— mas sem apoio oficial anunciado.
Entre o “ouvi dizer” e o “decidido”, há um abismo político: por ora, Lula sinaliza pragmatismo nas alianças; já um endosso específico a Arruda continua no território das leituras de bastidor. Em Brasília, onde tudo pode mudar de manhã para a tarde, vale a regra de ouro: anúncio só conta quando é feito — e por quem decide.
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Por: Hamilton Silva -Editor Chefe do portal DFMobilidade, economista e diretor da Associação Brasileira dos Portais de Notícias (ABBP), vice presidente do Rotary Club de Brasília
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