Um novo levantamento de intenção de votos caiu como uma bomba no cenário político da capital, desenhando um horizonte sombrio para as pretensões da esquerda e consolidando a força da direita e do centro no Distrito Federal. Os números do cenário estimulado para o Senado são claros: se as eleições fossem hoje, o eleitor brasiliense imporia uma derrota acachapante aos aliados do governo Lula.
Na liderança isolada aparece a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 28%, pavimentando o caminho com o capital político do conservadorismo. Contudo, o dado que mais preocupa a oposição e demonstra musculatura administrativa é o desempenho do governador Ibaneis Rocha (MDB). Com 21% das intenções de voto, Ibaneis garante com folga a segunda vaga, transformando sua gestão aprovada em votos inquestionáveis. É a chancela da população a um governo que entrega obras e resultados, blindando o DF contra o atraso.
O abismo entre os líderes e o restante é notável. A atual senadora Leila do Vôlei (PDT) aparece estagnada com 16%, incapaz de romper a polarização imposta pela eficiência da chapa líder. Mas o vexame maior fica por conta do Partido dos Trabalhadores. A deputada Erica Kokay (PT), fiel escudeira das pautas do Palácio do Planalto, amarga um distante quarto lugar, com anêmicos 14%. O recado das urnas é cristalino: a rejeição ao governo federal em Brasília é tão sólida quanto o concreto de Niemeyer.
Com Sebastião Coelho (Novo) pontuando 6% e brancos/nulos somando 8%, o cenário não deixa margem para dúvidas. A dobradinha Michelle-Ibaneis não apenas vence; ela esmaga a narrativa petista e projeta um Senado hostil às aventuras ideológicas da atual gestão federal. Ibaneis Rocha segue gigante, provando que no DF, quem trabalha tem lugar garantido na história.
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