Celina afirma que federação União Brasil–PP nasce como “a maior força política do país”; entenda os efeitos

Foto: Instagram da vice governadora Celina Leão
Foto: Instagram da vice governadora Celina Leão

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), afirmou nesta terça-feira (19/8) que a federação firmada entre Progressistas (PP) e União Brasil se torna “a maior força política do Brasil”. A declaração foi dada durante o ato que oficializou a União Progressista (UPb) e reuniu lideranças do DF, entre elas Manoel Arruda (União Brasil-DF) e o deputado distrital Eduardo Pedrosa.

Contexto do ato: Segundo o União Brasil, a formalização da federação foi aprovada por aclamação nesta terça (19). A sigla descreveu o arranjo como resultado de “processo árduo”, com dirigentes abrindo mão de projetos individuais em favor de um desenho nacional.

O que é federação partidária (e por que importa): Diferente de coligações eleitorais, federações unem partidos por todo o ciclo de quatro anos, com programa comum e atuação conjunta em todo o país — incluindo Câmara, Senado e assembleias. Essa figura jurídica foi regulamentada pela Resolução TSE nº 23.670/2021 e explicada em material didático recente do Tribunal.

Tamanho das bancadas hoje: Na Câmara dos Deputados, UNIÃO e PP somam 59 e 50 cadeiras, respectivamente — 109 no total, o que configura a maior bancada sob um mesmo guarda-chuva federativo. No Senado, a nova federação reúne uma das maiores forças: reportagens mais recentes apontam cerca de 15 senadores vinculados às duas siglas, número que pode oscilar com movimentações partidárias.

Efeitos práticos imediatos: • Representatividade e regras internas — A União Progressista deverá registrar estatuto e programa próprios e operar com direção nacional e comissões nos estados, conforme o rito de Registro de Federação Partidária (RFP) no TSE, com publicação em Diário da Justiça Eletrônico e prazo para eventuais impugnações. • Tempo de TV e debates — A representação conjunta impacta a divisão do tempo de propaganda e a participação em debates, conforme tabelas de representatividade usadas pela Justiça Eleitoral.

Reflexos no DF: No evento desta terça, Celina Leão destacou “maturidade” e “trabalho em equipe” com Manoel Arruda (presidente do União Brasil-DF). Entre as presenças, estava o distrital Eduardo Pedrosa, liderança local do União, citado na cobertura. Pedrosa exerce mandato na CLDF desde 2019 e mantém atuação voltada ao setor produtivo e a pautas sociais, segundo perfis oficiais.

Como a federação pode mexer no tabuleiro nacional: Com 109 deputados, a UPb tende a influenciar composição de lideranças, comissões e negociações de pauta na Câmara — elementos que costumam definir fluxo e velocidade de votações. Em paralelo, o Senado organiza blocos e comissões de acordo com o tamanho das bancadas, o que reforça o peso de agrupamentos robustos.

O que observar a seguir:

  1. Registro e cronograma no TSE — publicação do pedido, prazo de impugnação e confirmação do registro.
  2. Governança interna — escolha de instâncias da federação e regras para disciplinar votações no Congresso.
  3. Impacto regional — acordos para disputas municipais e estaduais, preservando a verticalidade exigida às federações.

Aspas do dia: “Eu acredito que essa federação vai mudar a cara do Brasil, porque hoje ela se torna a maior força política do país”, disse Celina Leão no ato de lançamento.

 

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