O Distrito Federal está se superando para consolidar-se como a capital da ciclomobilidade no país. Planos ambiciosos ditam muitos investimentos milionários, a infraestrutura cicloviária do DF já ultrapassa 727 quilômetros, por meio do programa “Vai de Bike” o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende chegar a 1.000 km até 2026 no entanto, a expansão da malha cicloviária traz à tona um contraste relevante: o aumento do risco e da insegurança para quem escolhe a bicicleta como meio de transporte no DF.
Por meio desses incentivos a segurança e a mobilidade nessas vias são os principais desafios encarados pelo GDF que , fiscalizam e promovem tais movimentos para que o desenvolvimento nessas áreas sejam superados a cada dia que passa , assim trazendo conforto e tranquilidade para população ao escolher tais transportes.
A expansão tem trazido benefícios em diversas regiões administrativas, contando com um investimento maciço a descontinuidade e desconexão de algumas vias serão ao poucos corrigidas , segundo o diretor de Infraestrutura de Ciclomobilidade da Semob DF, Silas Lemos Teixeira, a intenção de tais projetos seria fazer a interligação desse trechos existentes que por mais que estejam de fato prontos para uso, possuem algumas irregularidades viárias, o desafio é transformar o DF na maior rede cicloviária do Brasil já totalizando 509,23 km de ciclovias, 75,83 de ciclofaixas e demais estruturas.
Em mente que a bicicleta pode ser combinada com outros meios de deslocamento de casa para trabalho , a Semob DF está promovendo a integração com o transporte público, que tem significativamente boa importância , agora já contando com bicicletários seguros e cobertos em terminais rodoviários estratégicos com no Cruzeiro, Núcleo Bandeirante e Recanto das Emas, empregando o padrão de paraciclo em formato de “U” invertido.
Além disso a regulamentação que autoriza e permite o transporte de bicicletas nos trens , geralmente permitido no último carro do trem, gera fácil acessibilidade e mobilidade para todos, assim levando e progresso dessa integração entre bicicletas e metrô mais adiante.
Somando as bicicletas hoje contamos com os patinetes elétrico em algumas regiões administrativas no DF que também complementam o serviço , oferecendo uma alternativa rápida para uma opção alternativa ao meios de transporte tradicionais.

Apesar do desenvolvimento e dos avanços na infraestrutura de tal tema na capital do Brasil, ainda os dados são alarmantes quando nos referimos a danos e perdas , ciclistas que sofrem acidentes ainda são grande parte do todo que ainda andam nas vias frágeis do Distrito Federal.
O Detran DF alerta que embora haja um redução nas mortes em vias urbanas nos últimos anos , o número de vítimas fatais ainda é bastante preocupante, tendo como principal causa o desrespeito e a falta empatia no trânsito assim também sendo combinado com a velocidade permitida nas vias que podem ser excessivo
Diante da circulação e e toda mobilidade por volta das bikes também é necessário que hajam estacionamentos descente e adequados para o armazenamento dessa bikes em ambientes de integração como estações de metrô e rodoviárias , assim como no BRT, assim trazendo a tona o desafio da conexão e integração das bicicletas no quadrado.
Amparado por leis como a Lei nº 4.397/2009, que prevê que a infraestrutura seja integrada e segura no DF, o desafio é fazer com que os projetos saiam do papel com a qualidade e continuidade necessárias, superando obstáculos históricos como a falta de bicicletários na principal Rodoviária do Plano Piloto como exemplo.
O GDF, por meio do Detran-DF, também tem investido em ações educativas voltadas para motoristas e ciclistas, reforçando que a responsabilidade de promover um trânsito seguro é compartilhada, mas que a vulnerabilidade do ciclista exige maior atenção de todos os modais.