A agenda esportiva do recém-reinaugurado Autódromo Internacional de Brasília manteve-se intensa pelo segundo fim de semana consecutivo. Após o marco inicial com a Stock Car, o circuito recebeu competições de diferentes modalidades, demonstrando sua capacidade operacional. O local sediou tanto o Grand Prix Performante de Ciclismo quanto a oitava etapa do Endurance Brasil, confirmando a retomada das atividades no complexo após mais de uma década de inatividade.
Condições meteorológicas adversas, com registro de chuvas, não impediram a realização das provas de ciclismo, que contaram com a participação de mais de uma centena de atletas. A competição destacou-se pela inclusividade, abrangendo categorias de elite, performance, duplas mistas e pessoas com deficiência (PcD). A gestão da Federação Metropolitana de Ciclismo avaliou o evento como um sucesso técnico, ressaltando a importância da pista para o desenvolvimento da modalidade local.
Perspectivas futuras para o ciclismo na capital são promissoras. A entidade representativa da modalidade confirmou que Brasília entrou na rota de grandes torneios, com o planejamento já estabelecido para sediar a Copa Brasil de Paraciclismo em 2026, além de etapas da Copa do Mundo e o Mundial da categoria nos anos subsequentes.
O automobilismo de resistência também teve seu desfecho na pista brasiliense. A prova “Quatro Horas de Brasília”, válida como etapa final do Endurance Brasil, definiu os títulos da temporada. Embora a vitória na corrida tenha sido conquistada pela dupla David Muffato e Pedro Queirolo, o campeonato foi assegurado por Gaetano Di Mauro e Arthur Pavie, que garantiram a pontuação necessária ao terminarem a prova na sexta colocação.
Autoridades da Secretaria de Esporte e Lazer destacaram que a realização contínua de eventos refuta receios sobre uma possível ociosidade do equipamento público. A localização estratégica na capital federal é apontada como um diferencial competitivo para a atração de provas nacionais e internacionais. A reforma estrutural, viabilizada por um investimento governamental de R$ 60 milhões, entregou a maior pista em extensão do país, com 5.384 metros e 16 curvas, reintegrando o autódromo ao patrimônio ativo da cidade.




