Assista: Bate-boca na CPMI do INSS, Leila descontrola, mas Coronel Fernanda põe ordem

Reprodução das redes sociais - Frame -TV Senado
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Briga na CPMI do INSS após aprovação de 21 prisões preventivas opõe Leila Barros e Coronel Fernanda

 A sessão desta segunda-feira da CPMI do INSS ficou marcada por um bate-boca entre a senadora Leila Barros (PDT-DF) e a deputada Coronel Fernanda (PL-MT), logo após o colegiado aprovar o envio ao STF de pedidos de prisão preventiva contra 21 investigados por fraudes em descontos indevidos a aposentados e pensionistas. Integrantes da comissão intervieram e evitaram que o confronto avançasse; o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), manteve os trabalhos e pediu calma.

Os requerimentos de prisão foram apresentados pelo relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), e aprovados de forma ampla pelo colegiado — houve 26 votos favoráveis e nenhum contrário, segundo registros da cobertura jornalística e das Casas do Congresso. A lista agora segue ao ministro André Mendonça, relator do caso no Supremo, que decidirá sobre os cumprimentos. Entre os alvos estão o lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto.

A reunião também ouviu o advogado Eli Cohen, que detalhou o funcionamento do esquema sob apuração da CPMI. Ao longo da sessão, Viana defendeu celeridade e bloqueio de bens dos envolvidos, afirmando que as condições para a preventiva estão presentes nos inquéritos já em curso.

Assista a baixaria protagonizada pela senadora por Brasília:

Próximos passos — Com a deliberação desta segunda, a Secretaria da CPMI formaliza o expediente ao STF. Caberá ao ministro André Mendonça decidir se atende, total ou parcialmente, aos pedidos de prisão. A comissão segue apurando responsabilidades de pessoas físicas e jurídicas ligadas aos descontos irregulares em benefícios previdenciários.

Contexto do embate — O desentendimento entre Leila Barros e Coronel Fernanda começou após a comemoração do resultado de uma votação pela deputada. Leila contestou o gesto e apontou que a aprovação teve apoio de parlamentares tanto da base governista quanto da oposição; colegas contiveram as duas.

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