O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), será ouvido pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (5) por videoconferência após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No depoimento, o chefe do Executivo mineiro deverá prestar esclarecimentos sobre uma acusação feita ao governo federal relativa aos ataques antidemocráticos às sedes dos Três Poderes, em Brasília, no 8 de janeiro.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, reproduzida pela revista Veja, no último 16 de janeiro, Zema sugeriu que “as autoridades trabalharam para que os ataques ocorressem”, que teria feito “vista grossa para que o pior acontecesse” na data e “as ações terroristas eram desejadas para que se pudessem, como vítimas, obter supostos ganhos com a sociedade brasileira e a comunidade internacional”.
“Me parece que houve um erro da direita radical, que, lembrando, é uma minoria, e houve um erro também, talvez até proposital, do governo federal, que fez vista grossa para que o pior acontecesse e ele se fizesse posteriormente de vítima”, acusou Zema na conversa com a emissora.
