Os confrontos entre forças de segurança do Rio de Janeiro e grupos armados nos complexos da Penha e do Alemão entraram pela noite desta terça-feira (28), completando mais de 12 horas ininterruptas de operações. O balanço atualizado aponta ao menos 103 integrantes de facções criminosas mortos em troca de tiros com equipes do BOPE e da CORE. Quatro agentes de segurança também perderam a vida durante a ação, enquanto outros ficaram feridos.
A ofensiva é considerada a maior operação integrada do ano no estado e mira lideranças do Comando Vermelho, responsáveis por coordenação logística, distribuição de armas e controle territorial na Zona Norte. Segundo investigadores, diversos alvos estavam refugiados em áreas de mata e em estruturas subterrâneas usadas como rotas de fuga.
Moradores relatam clima de tensão constante, suspensão de atividades escolares, comércio fechado e circulação reduzida. O governo estadual afirma que a ação é “necessária para desarticular núcleos estratégicos do crime organizado”. Já o governo federal convocou reunião de emergência para avaliar a situação, após críticas sobre a falta de atuação conjunta de inteligência entre União e estados.
A mobilização segue em curso, com reforço de tropas especializadas e bloqueio de vias de acesso. A previsão é que o cerco continue durante a madrugada, enquanto equipes mantêm busca de foragidos e recolhimento de armamentos de alto calibre já apreendidos.
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