fbpx
Pesquisar
Close this search box.

Volta do horário de verão é ‘possibilidade real’ e pode ocorrer em novembro, diz ministro

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 2, que o retorno do horário de verão é uma “possibilidade real” caso a situação de estiagem no Brasil não melhore. A decisão final deve ser anunciada em novembro.

“O horário de verão é uma possibilidade real, mas a decisão não está tomada”, afirmou Silveira. “Me reuni com as empresas aéreas. Se o quadro atual não melhorar nos próximos dias, a possibilidade do horário de verão pode se tornar uma realidade muito premente.”

O ministro também defendeu a utilização do saldo da conta bandeira para baratear a conta de luz.

“O ministro se equilibra sempre entre segurança energética e modicidade tarifária, e a segurança energética é mais importante que a motricidade tarifária. Nós vivemos a maior crise hídrica dos últimos 74 anos”, acrescentou.

Dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) revelam que o volume hídrico atual é o mais baixo desde o início dos registros, em 1950.

As discussões sobre o ajuste nos relógios começaram no início de setembro, quando o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a avaliar alternativas para economizar energia.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já afirmou que a volta do horário de verão é “prudente e viável”, considerando o planejamento para os anos de 2025 e 2026.

“O horário de verão é muito transversal, e a decisão tem que ser tomada com muita responsabilidade”, destacou. “Mesmo com sinalização positiva da ONS, para a possibilidade de uma possível volta dessa política pública.”

A prática foi suspensa em 2019, durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que baseou a decisão em estudos sobre economia de energia e os impactos no relógio biológico da população.

Desde então, a eficácia e a necessidade da medida continuam a ser debatidas.

Comentários