A federação União Progressista (União Brasil + PP) anunciou nesta terça-feira (2) o desembarque do governo Lula e orientou que todos os filiados deixem imediatamente os cargos no Executivo federal. O anúncio foi feito em coletiva na Câmara e confirmado por dirigentes das duas legendas.
Segundo as siglas, quem ocupa funções na Esplanada — inclusive ministérios — deve apresentar a renúncia; em caso de descumprimento, haverá punições previstas no estatuto partidário. Em algumas comunicações internas, foi fixado um prazo até 30 de setembro para a desocupação dos postos.
A decisão atinge diretamente os ministros Celso Sabino (Turismo, União Brasil) e André Fufuca (Esporte, PP). Se optarem por permanecer, poderão sofrer sanções partidárias.
“Essa decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro exige dos seus representantes”, afirmou o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, ao formalizar o rompimento ao lado do presidente do PP, Ciro Nogueira.
Contexto
— O movimento ocorre em meio a tensões entre o Planalto e partidos do Centrão e tende a reorganizar a base de apoio do governo no Congresso. (A repercussão oficial do governo não havia sido divulgada até a última atualização desta matéria.)
Próximos passos
— Ministros e indicados ligados às legendas devem formalizar as renúncias; diretórios avaliarão medidas disciplinares caso haja resistência.
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