Trump revoga visto de Alberto Kleiman, coordenador-geral da COP30, por colaborar com o Mais Médicos

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O governo dos Estados Unidos, sob administração de Donald Trump, revogou o visto americano de Alberto Kleiman, atual coordenador-geral da COP30 e ex-diretor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde do Brasil, devido à sua colaboração com o programa Mais Médicos. Junto com ele, houve também a revogação do visto de Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde.

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, a decisão faz parte de uma ação para responsabilizar aqueles que viabilizaram o que classificam como um “esquema de exportação de trabalho forçado” do regime cubano, ligado à exploração de médicos cubanos que participaram do Mais Médicos. O governo americano acusa que, no programa, o Ministério da Saúde brasileiro e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) agiram como intermediários para implementar o programa, driblando sanções dos EUA a Cuba e pagando ao regime cubano o que era devido aos médicos, que teriam sido explorados.

Essa medida reforça a mensagem política dos EUA de que autoridades brasileiras e outros envolvidos que colaboraram com o esquema não estão fora do alcance das sanções americanas. Kleiman não poderá mais viajar aos Estados Unidos por causa dessa revogação do visto, assim como Sales.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que liderou essa iniciativa, afirmou que o Mais Médicos foi “um golpe diplomático inconcebível” do regime cubano para explorar profissionais de saúde cubanos.

 

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