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STF paga R$ 39 mil por segurança de Toffoli na final da Champions

Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

O Supremo Tribunal Federal (STF) pagou R$ 39 mil em dinheiro público para que um segurança acompanhasse o ministro Dias Toffoli em uma viagem para a Inglaterra entre os dias 25 de maio e 3 de junho. No último sábado (1°), o magistrado esteve no estádio Wembley, em Londres, na final da Liga dos Campeões da UEFA. A informação sobre o valor foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o ministro assistiu ao jogo entre Real Madrid e Borussia Dortmund no camarote do empresário Alberto Leite, dono da FS Security, uma agência de segurança digital.

Questionado pelo veículo, Toffoli disse que as passagens, hospedagem e outras despesas foram pagas por ele. No entanto, de acordo com o colunista, o ministro recusou-se a informar se houve gastos com segurança na viagem, o que agora foi revelado ter sido feito com dinheiro público.

De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, de junho de 2023 a maio deste ano, os ministros do Supremo marcaram presença em ao menos 22 agendas no exterior, uma média de quase duas viagens mensais.

A FS Security foi uma das patrocinadoras do 1° Fórum Jurídico Brasil de Ideias, realizado em Londres, no fim de abril, que contou com a presença de Toffoli e de outras autoridades do Judiciário.

Recentemente, a Folha de S.Paulo divulgou que o ministro Dias Toffoli gastou R$ 99,6 mil de recursos públicos em diárias para o exterior com um segurança. A quantia correspondia a 25 diárias internacionais, de 23 de abril até 17 de maio. O servidor em questão, que é lotado no gabinete do magistrado, o acompanhou em viagens para Londres, no Reino Unido, e Madri, na Espanha.

No entanto, após a divulgação, o STF tirou do ar sua página de transparência, na qual constam informações sobre diárias e passagens pagas para viagens de servidores. Ao justificar a derrubada da página, a Corte disse que teria constatado “inconsistências e duplicação de dados”, além de “exposição equivocada de nomes de agentes de segurança que acompanharam ministros”.

 

 

*PN

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