O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, e de outros três detidos durante a Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, realizada na quinta-feira (8).
Costa Neto, Filipe Garcia, Marcelo Câmara e Rafael Martins de Oliveira passaram por audiência de custódia nesta sexta (9), na Superintendência Regional da Polícia Federal, no Distrito Federal, e as prisões foram mantidas.
A informação foi confirmada no X, antigo Twitter, pelo advogado de Jair Bolsonaro, Fabio Wajngarten, que prestou solidariedade à família do líder do PL.
“A não soltura do Presidente Valdemar nesse momento só escancara ainda mais o momento que o Brasil vive. Minha solidariedade à ele, bem como à sua esposa e familiares. Vergonhoso.”
Batizada de Tempus Veritatis, a operação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão dos citados visa investigar uma suposta organização que teria buscado vantagens políticas com a permanência de Bolsonaro no poder.
A PF, amparada por mandados expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, realizou 33 buscas, quatro prisões preventivas e 48 medidas cautelares em diversos estados brasileiros.
De acordo com a investigação, Costa Neto foi o “principal fiador” de questionamentos sobre a lisura do processo eleitoral. A corporação também fala da existência de um “QG do golpe” que foi utilizado para assessorar a formulação de minutas que poderiam ser utilizadas para fundamentarem decretos para um golpe de Estado.
