A despesa foi autorizada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Servidores do Senado e contribuíntes estão indignados com a liberação de R$ 200 mil para a diretora-geral da Casa, Ilana Trombka, fazer seu doutorado na FGV.
Davi Alcolumbre decidiu que nós, contribuintes, vamos bancar tudo de Ilana: as passagens aéreas, as diárias e até o seguro saúde durante os dois anos de curso, 2021 e 2022, quando ela, em tese, não vai deixar de trabalhar — e de receber seu salário mensal de R$ 44,6 mil.
Enquanto isso, dezenas de servidores, todos os anos, acumulam a carga horária de trabalho com as aulas de mestrado, doutorado ou cursos de extensão — quando não acabam tirando férias para estudar, sem qualquer ajuda de custo do Senado.
Legal e imoral
O custo, já expressivo, poderá ficar ainda maior. Durante dois anos, 2021 e 2022, Ilana terá de ir a São Paulo. Os gastos com passagens e diárias, além do seguro saúde, também serão bancados pelo Senado. No decorrer do doutorado, Ilana não se afastará do cargo e continuará recebendo o salário de R$ 44,6 mil bruto.
A atual diretora -geral do Senado Federal serviu a outros presidentes e tem informações “mui” preciosas daqueles que presidiram e presidem um dos Poderes da República.
Histórico de abuso legalizado
Esta não é a primeira vez que a diretora do Senado se envolve em gastos altos do Senado. No ano passado, a servidora concviagerusada fez viagens com dinheiro do contribuinte — como o encontro com diretora de uma grife de joias em São Paulo.
Além disso, mudanças promovidas pela Comissão Diretora do Senado liberou benefícios para Ilana, como viajar de classe executiva ao exterior e uso de carros de natureza especial (veículos destinados a parlamentares).
A pergunta que não quer calar: Por que o previlégio? E aí Alcolumbre?