Em um recente post na rede social X , o senador Sérgio Moro criticou as frequentes viagens internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo que o chefe do Executivo estaria negligenciando assuntos internos em prol de uma agenda externa. Moro destacou que, enquanto o presidente se dedica a compromissos fora do país, questões cruciais no Brasil carecem de atenção adequada.
A crítica de Moro ocorre em um contexto de tensões anteriores entre ele e o presidente. Em março de 2023, após a revelação de um plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) para atentar contra a vida do senador, Lula sugeriu que a operação poderia ser uma “armação” de Moro. O senador rebateu, afirmando que o presidente estava rindo de uma ameaça real e questionou a decência de Lula diante da situação.
Além disso, Moro já havia acusado Lula de perseguição política, alegando que o presidente utiliza sua posição para atacá-lo pessoalmente. Em resposta a declarações de Lula, o senador afirmou que o presidente “aprendeu apenas o linguajar de cadeia”, referindo-se ao uso de expressões consideradas inadequadas pelo chefe do Executivo.
O Palácio do Planalto, por sua vez, tem buscado minimizar as repercussões dessas trocas de acusações. Após as declarações de Lula sobre o suposto plano do PCC, integrantes do governo consideraram as falas do presidente como “desastrosas” e planejaram utilizar a viagem de Lula à China para amenizar as críticas recebidas.
As críticas de Moro às viagens internacionais de Lula adicionam um novo capítulo às já complexas relações entre o senador e o presidente, evidenciando as divergências políticas e pessoais que permeiam a interação entre ambos.
