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Senador Marcos do Val decide deixar CPMI

Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Aconselhado por colegas e correligionários, o senador Marcos do Val, – apesar da grande pressão que vem imprimindo sobre o governo e até ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes – decidiu abandonar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.

Com a decisão, o parlamentar frustra mais uma vez seus eleitores, que acreditaram em suas colocações recentes sobre a iminente divulgação de documentos acachapantes [que estariam sob sua tutela] para a elucidação dos atos radicais que depredaram prédios dos Três Poderes no Distrito Federal.

Do Val vinha afirmando em suas aparições nas redes sociais que guardava sob sigilo documentos de inteligência que revelaria à CPMI, contendo informações que levariam à prisão do ministro da Justiça, Flávio Dino, e ao impeachment do presidente Lula (PT). Estes documentos ainda não foram apresentados.

Nesta quarta-feira (21), o parlamentar pediu licença do cargo de senador por 115 dias, uma manobra regimental para impedir a posse de seu suplente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, Marcos Rogério (PL-RO). Se tivesse solicitado licença por mais de 120 dias, o seu suplente teria de assumir.

O parlamentar justificou sua evasão repentina da CPMI apresentando questões inerentes à sua saúde, tais como pressão alta e taquicardia, segundo a coluna de Bela Megale, de O Globo. Nesta terça-feira (20), ele precisou ser atendido no posto médico do Senado e, logo após, procurou atendimento em um hospital, em Brasília.

Na semana passada, o senador foi alvo de uma operação da Polícia Federal por suspeita de participar de um plano de golpe de Estado. A partir dessas diligências da PF sobre ele, Marcos do Val vem sendo aconselhado a deixar a comissão.

 

 

*PN

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