Segundo uma reportagem da revista “Oeste”, baseada em estudo da organização InSight Crime, a facção criminosa Comando Vermelho (CV) contaria atualmente com cerca de 30 mil membros ativos — número que ultrapassaria o contingente militar dos exércitos regulares de nações como o Uruguai (~21 mil) e o Paraguai (~14 mil) segundo dados do International Institute for Strategic Studies (IISS).
O relatório destaca ainda que o Comando Vermelho mantém presença em todas as regiões do Brasil, com forte influência em prisões e em favelas no estado do Rio de Janeiro, além de atuar em rotas internacionais de tráfico de drogas — sendo descrito como “ameaça nacional e transnacional”.
Vale destacar que, embora os números citados indiquem magnitude impressionante, aparece aqui uma conjunção de fontes que exigem verificação cautelosa. Por exemplo, o relatório da InSight Crime se refere à estimativa de ~30 mil membros do CV. Já os dados comparativos dos exércitos dependem de estimativas diversas (por exemplo, o Uruguai com ~24-25 mil militares ativos segundo fontes secundárias).
Para o cenário brasileiro, a interpretação é clara: uma organização criminosa com contingente estimado nesta escala representa um desafio grave à segurança pública, à autoridade estatal e à proteção dos direitos nos territórios sob influência. A existência de poder paralelo com “efetivo” comparável a tropas militares de países vizinhos reforça a necessidade de ação coordenada (federal, estadual e municipal), bem como de aprofundamento nas medidas de inteligência, repressão e prevenção.
Para aprofundamento, sugiro consulta direta ao relatório da InSight Crime e à edição completa da “Military Balance” do IISS, que abrange número de efetivos militares por país.
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