O PSOL informou que pagará uma dívida de R$ 44 mil do deputado Guilherme Boulos (foto) com a Receita Federal. O nome do parlamentar, que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, foi inscrito na Dívida Ativa da União por falta de pagamento de contribuição previdenciária.
Na campanha presidencial de 2018, Boulos recebeu R$ 6,2 milhões em doações eleitorais, segundo registros no Tribunal Superior Eleitoral. Para centralizar a contabilidade, diz a Veja, ele criou a empresa Eleição 2018 Guilherme Castro Boulos Presidente, que agora enfrenta uma cobrança pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional devido a impostos não recolhidos.
A dívida está registrada no cadastro da Dívida Ativa da União, e caso não seja quitada, a Procuradoria pode buscar a cobrança judicial. Boulos planeja concorrer à Prefeitura de São Paulo, possivelmente com Marta Suplicy (PT) como vice, mas a questão fiscal pode representar um desafio para a chapa PSOL-PT.
Segundo reportagem, Boulos deve R$ 44.443,60 à Receita Federal. São dois débitos: um de R$ 35.133,31 e outro de R$ 9.310,29. De acordo com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, os valores são relativos à contribuição de segurados, ou seja, dívidas com a Previdência Social.
O pré-candidato Boulos
Desde o anúncio de Marta Suplicy como vice, tanto aliados quanto adversários apontam o psolista como favorito na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) já reagiu ao convocar Aldo Rebelo para seus quadros. Boulos também terá de lidar com a deputada federal Tabata Amaral, pré-candidata do PSB à Prefeitura.
Na semana passada, o MDB e seu presidente, o deputado Baleia Rossi, alfinetaram a ex-filiada Marta Suplicy. Ao celebrar a primeira reunião que teve com Boulos em de novembro, Marta publicou uma mensagem pedindo a formação de uma “frente ampla”.
Em reação ao uso do termo tradicionalmente associado ao MDB desde a redemocratização, Rossi defendeu o pré-candidato da legenda, o prefeito Ricardo Nunes (MDB).