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Presidência do Senado

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Com eleição prevista para o início de fevereiro, até agora, quatro senadores disputam a Presidência do Senado para os próximos dois anos: Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Major Olímpio (PSL-SP) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). O quadro pode mudar pois novas candidaturas podem ser apresentadas até o dia da eleição.

Primeira mulher

Atual presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), a senadora Simone Tebet é a candidata do MDB para concorrer ao cargo. Se eleita, ela será a primeira mulher a presidir o Senado e o Congresso Nacional. Ele defende a harmonia entre os Poderes, o fortalecimento das instituições e o papel decisivo do Legislativo.

Sintonia Senado e Câmara

Uma nova Frente Democrática com Simone Tebet e Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência da Câmara, foi anunciada na terça-feira (19). Os parlamentares pretendem unificar o discurso dos candidatos independentes, fazendo com que as bancadas do MDB da Câmara e do Senado atuem juntos a partir de agora. A senadora tem os votos da bancada do MDB, mais o apoio declarado de senadores do Cidadania, Podemos e PSDB, entre eles os votos individuais de Lasier Martins (Podemos-RS), Antônio Reguffe (Podemos/DF), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), José Serra (PSDB-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP), entre outros.

Advogada e Professora Universitária

Simone Tebet é advogada e filha do ex-presidente do Senado Ramez Tebet (1936-2006). Ela iniciou a carreira política em 2002, como deputada estadual, após trabalhar 12 anos como professora universitária. Em 2004, foi a primeira mulher eleita para o executivo municipal e em 2008 foi reeleita para a prefeitura de Três Lagoas (MS). Também foi a primeira mulher a assumir o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. Foi ainda Secretária de Governo entre abril de 2013 e janeiro de 2014.

Pacheco promete Segurança Jurídica

Rodrigo Pacheco (DEM/MG) lançou sua candidatura na terça-feira por meio de um manifesto em que se compromete, entre outras coisas, a garantir as liberdades, a democracia, a estabilidades social, política e econômica do Brasil. Promete também segurança jurídica, a ética e a moralidade pública, com respeito às leis e à Constituição.

O senador ainda defende a unificação das instituições pelo bem comum, a pacificação da sociedade e a independência do Senado. Outro compromisso assumido foi o atendimento à crise sanitária do país em decorrência da covid-19.

Rodrigo Pacheco já recebeu o apoio  de nove partidos: DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos, além do presidente Jair Bolsonaro e do presidente da Câmara, Davi Alcolumbre (DEM/AM).

Advogado e conselheiro da OAB

O senador Rodrigo Pacheco tem 44 anos, é advogado e foi o mais jovem conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil, entre 2013 e 2015. Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. No Senado, também atuou como vice-presidente da Comissão de Transparência e Governança (CTFC).

Major Olímpio busca apoio do Muda Senado

O senador Major Olímpio anunciou que concorre à presidência do Senado. Ele espera contar com o apoio do grupo que compõem o “Muda Senado”, mas reconhece que tem poucas chances. O senador justifica sua candidatura por entender que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tem se aproximado do PT, que apoia a candidatura de Rodrigo Pacheco.

“Vou disputar a eleição para presidente do Senado com a mesma sensação do time que entra em campo sabendo que o adversário tem vantagens (cargos e emendas) e tem o juiz como seu parceiro”, afirmou Major Olímpio.

O polêmico Kajuru

O polêmico senador Jorge Kajuru anunciou que também está na disputa pela presidência, mas adiantou que vai apoiar a candidatura de Simone Tebet. Afirmou que seu nome foi lançado como forma de “marcar posição”. Dirá, em pronunciamento: “vocês aí podem ter melhores qualidades do que eu, mas vocês não têm uma qualidade que eu tenho: chama-se coragem “.

Mudanças no Senado

Na a avaliação do senador Antônio Reguffe (Podemos/DF), muitas coisas precisam mudar no Senado. “O Senado é uma das casas legislativas mais caras do mundo. Precisamos de um Senado que custe muito menos ao contribuinte, que seja mais transparente e que tenha um processo legislativo mais ágil.” No entendimento de Reguffe, “é preciso acabar com esses extras, verba indenizatória, carros oficiais, aposentadoria parlamentar, plano de saúde vitalício para senadores, é preciso reduzir verba e número de assessores por gabinete. Um senador tem direito, a 55 assessores, tenho apenas nove. Abri mão de tudo isso no primeiro dia do mandato. Não só falo, fiz na prática, dei o exemplo”.

Senado Independente

“Precisamos ter um Senado independente. Hoje parece que existe uma troca de favores, e não só com o Executivo, mas com o Judiciário também”, afirmou o senador pelo Distrito Federal, destacando que, verdadeira independência significa que não vai ser subserviente, mas também que não vai ser instrumento de chantagem e barganha junto ao governo para atrapalhar o país.”

*Por Edgar Lisboa

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