veículos totalmente movidos a bateria têm preços mais altos do que aqueles com motor a combustão e até mesmo em comparação aos híbridos.
A chegada de novas montadoras chinesas ao mercado brasileiro aumentou a concorrência no segmento e resultou em uma queda nos preços dos carros eletrificados. Apesar dessa transformação, os carros elétricos ainda custam muito mais do que um modelo a combustão ou híbrido.
A questão da discrepância de preço entre os veículos 100% elétricos e os movidos a gasolina é um pouco mais óbvia. Os primeiros utilizam tecnologias que ainda estão em desenvolvimento e têm uma escala de produção menor, enquanto os segundos são velhos conhecidos da indústria e possuem maior demanda.
A chegada de novas montadoras chinesas ao mercado brasileiro aumentou a concorrência no segmento e resultou em uma queda nos preços dos carros eletrificados. Apesar dessa transformação, os carros elétricos ainda custam muito mais do que um modelo a combustão ou híbrido.
Outro ponto é o fato de os itens serem completamente importados de outros países, o que faz com que o preço varie junto com o dólar sem mencionar a alta carga tributária à qual os produtos que chegam do exterior estão sujeitos no Brasil.
O Renault Kwid E-Tech, por exemplo, custa cerca de R$ 20 mil a mais do que o mesmo modelo a combustão na versão topo de linha. Enquanto a opção elétrica parte de R$ 99.990, o preço inicial do Kwid Outsider é de R$ 78.430.
Mas e os híbridos, por que eles também são mais baratos do que os puramente elétricos? A resposta também está ligada ao custo de produção, neste caso, da bateria.
Mas e os híbridos, por que eles também são mais baratos do que os puramente elétricos? A resposta também está ligada ao custo de produção, neste caso, da bateria.
No carro elétrico, o maior gasto no processo de fabricação está na bateria, que precisa ser muito maior para alcançar distâncias de 400, 500 e até 600 km operando sem a ajuda de um motor a combustão. Já um híbrido plug-in, que também possui um propulsor a combustão, pode ter uma bateria menor e entregar apenas cerca de 150 km de alcance.
Uma bateria maior e mais potente custa mais para a montadora; assim, os elétricos possuem um custo de produção mais elevado que os híbridos, o que é repassado ao consumidor final.