Marcelo Adelino de Moura, conhecido como “China”, preso desde maio, é o homem encarregado pelo Primeiro Comando do Capital (PCC) de assassinar o secretário de Segurança de Segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite.
A informação publicada na segunda-feira 2 pelo site Metrópoles foi confirmada pela polícia. Com China, os policiais encontraram um arsenal de armas, 18 tabletes de cocaína e uma grande quantia em dinheiro. O suspeito, de 48 anos, tem uma extensa ficha criminal, incluindo homicídio, formação de quadrilha, roubo, falsidade ideológica e tentativa de fuga.
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Em 2012, o Ministério Público de São Paulo denunciou China por tentativa de latrocínio e outros crimes relacionados a uma ação que visava o roubo de R$ 14 milhões de uma transportadora de valores.
Criminoso usou túnel para assalto
Durante essa tentativa de roubo, China e outros 18 indivíduos usaram um túnel para acessar a transportadora. A Polícia Militar, contudo, surpreendeu o grupo. Após troca de tiros, China foi o único preso. Os policias abateram outros dois assaltantes.
Militares conseguiram recuperar cerca de R$ 12 milhões no ônibus usado pela quadrilha, além de R$ 1,5 milhão encontrado no esgoto, próximo ao túnel. As autoridades disseram não ter localizado outros R$ 700 mil.
No ônibus, a polícia também recolheu fuzis, pistolas, coletes balísticos e carregadores de munição. O bando havia adquirido diversos equipamentos para o assalto. Em 2014, a Justiça condenou China ao cumprimento de uma pena de 15,6 anos de prisão por esse crime.
Integrantes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar mostram arsenal de armas apreendido com membros do PCC | Foto: Divulgação/PMSPBanco estava na mira do PCC
Em maio deste ano, a polícia prendeu China novamente durante uma operação para impedir um assalto a banco. Na ocasião, investigadores descobriram o plano para matar Derrite. Com ele, as autoridades apreenderam várias armas, munições e R$ 101 mil em dinheiro.
A Justiça condenou China a dez anos e dez meses de prisão por porte ilegal de armas e tráfico de drogas. Atualmente, o criminoso cumpre pena na Unidade Regional do Departamento Estadual de Execução Criminal, em Presidente Prudente.