A Procuradoria-Geral da República (PGR) mantém há seis meses parada a investigação sobre os sigilos fiscais pelo governo Lula entre informações do presidente, dos filhos dele e da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.
A apuração, aberta em fevereiro, investiga a chamada “caixa-preta” criada no Planalto com a decretação de sigilos de 100 anos sobre documentos que deveriam ser públicos, incluindo a ocultação da lista de assessores da primeira-dama e o uso de sigilo sobre visitas dos filhos de Lula ao Palácio do Planalto.
A PGR justifica a paralisação afirmando que não há acusações suficientes para avançar com o inquérito, o que tem congelado a investigação. Além disso, há questionamentos sobre os gastos com viagens de primeira-dama, cujas passagens foram compradas com pouca antecedência, encarecendo os custos. A investigação está sob gestão de Paulo Gonet e tramita no setor criminoso da PGR.