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PGR diz ao STF que réu do 8 de janeiro era morador de rua

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Moraes mandou soltar preso por atos de vandalismo em Brasília; Geraldo da Silva ficou detido por dez meses

A Procuradoria-Geral da República informou o Supremo Tribunal Federal que Geraldo Filipe da Silva, réu do 8 de janeiro, era morador de rua e apanhou de manifestantes que participaram dos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes. A informação consta no pedido de absolvição feito pela PGR ao ministro Alexandre de Moraes (foto), em 7 de novembro.

Na sexta-feira, 24, Moraes revogou a prisão de Geraldo e mandou soltá-lo. Trata-se do oitavo réu solto após a morte de Cleriston Pereira da Cunha no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Segundo o subprocurador Carlos Frederico Santos, não há provas suficientes para condenar Geraldo da Silva.

“Durante a instrução processual restou demonstrado que o denunciado Geraldo Filipe da Silva não tem nenhum tipo de vínculo com os demais autuados.”

Geraldo foi preso na Esplanada dos Ministérios enquanto era agredido pelos “integrantes da turba golpista”, diz o pedido de absolvição.

Durante a investigação, porém, testemunhas afirmaram que o acusado não cometeu os crimes pelos quais foi denunciado. Ele ficou preso por dez meses.

Após o óbito de Cleriston Pereira da Cunha, Moraes determinou que a direção da Papuda envie informações detalhadas sobre o caso. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, lamentou o ocorrido e expressou solidariedade à família.

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