A Procuradoria-Geral da República denunciou o ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jeffersor, por incitação ao crime e por homofobia. A denúncia foi oferecida pela subprocuradora Lindôra Araújo no dia 25 de agosto.
A procuradoria detalha uma série de entrevistas nas quais Roberto Jefferson estimulou a população a invadir o Congresso, a reagir a policiais militares e a atacar instituições, como o Supremo Tribunal Federal.
O despacho da subprocuradora é endereçado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso. O Ministério Público (MP), por meio da PGR, pediu que o ministro avalie o pedido de prisão domiciliar.
Na semana passada, a defesa do ex-deputado alegou que ele tem sérios problemas de saúde como diabetes, hipotireoidismo, diverticulite, e sequelas do tratamento de câncer e de uma cirurgia bariátrica. Por este motivo, deveria cumprir prisão domiciliar.
A defesa aposta que ele Moraes converta a prisão de Jefferson como fez para outros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), investigados em inquéritos semelhantes, como a ativista Sara Winter, o deputado Daniel Silveira e o blogueiro Oswaldo Eustáquio.
A peça da PGR faz menção a lei de Segurança Nacional de 1983, que acabou de ser revogada pela lei do Estado Democrático, aprovada no Senado e espera sanção do presidente da República.
Com informações da CNN