PDT e PSB miram cargos esvaziados por União Brasil e PP; Codevasf, Caixa e CBTU entram no tabuleiro do Planalto
Relatos publicados nesta quinta-feira (2) apontam que PDT e PSB se articulam para ocupar espaços deixados por União Brasil e Progressistas na máquina federal. Entre os postos mais cobiçados estão a presidência da Codevasf e diretorias na Caixa, além de posições na CBTU — estatais com orçamentos robustos e forte apelo político em ano pré-eleitoral.
Na Codevasf, o nome de Lucas Felipe de Oliveira — que assumiu a presidência da companhia em 18 de junho de 2025 — foi avalizado pelo senador Davi Alcolumbre, segundo apuração da imprensa. A posse foi confirmada em nota oficial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, que vincula a Codevasf.
A reconfiguração também envolve a Caixa. Reportagens recentes registram que Arthur Lira emplacou aliados em diretorias e subsidiárias do banco, o que amplia a influência do centrão sobre áreas estratégicas da instituição.
No caso da CBTU, a disputa por assentos ganha peso pelo tamanho do orçamento e pela capilaridade dos sistemas de trens urbanos administrados pela estatal. Dados públicos e notícias regionais dão conta de pressões orçamentárias para 2025, o que reforça a importância política da companhia.
De acordo com a coluna que revelou a ofensiva, o PSB pressiona por compensações após perder espaços e mira “boquinhas” em estatais; o PDT também disputa o “espólio” deixado por União Brasil e PP. Em paralelo, a Sudene — sob órbita do PT — teria peso menor no xadrez atual. A narrativa expõe o loteamento como método de governabilidade do Planalto, enquanto a base aliada se rearranja para 2026.
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