Viviane Barci Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal , teve o patrimônio pessoal ampliado em 232% entre 2023 e 2024. O valor declarado saltou de R$ 24 milhões para R$ 79,7 milhões, conforme informações divulgadas pelo jornal O Globo.
Advogada, Viviane controla escritórios de advocacia ligados à família, incluindo o recém-registrado Barci e Barci, com sede em Brasília. A evolução patrimonial expressiva em um intervalo tão curto chama atenção no meio jurídico e político, sobretudo pelo vínculo direto com um dos ministros mais influentes do STF.
Em setembro, a empresa Lex Instituto de Estudos Jurídicos, associada à família Moraes, chegou a ser incluída nas sanções da Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, mecanismo que impõe restrições financeiras e comerciais a pessoas e entidades acusadas de violações de direitos humanos ou corrupção. Em dezembro, no entanto, Alexandre de Moraes, Viviane Barci e a empresa foram retirados da lista de sancionados.
A Lei Magnitsky é utilizada pelo governo norte-americano para bloquear ativos e impor restrições financeiras e migratórias a autoridades estrangeiras, sendo considerada uma das mais severas ferramentas de pressão internacional.
A rápida multiplicação do patrimônio e o contexto recente envolvendo sanções internacionais reacendem o debate sobre transparência, conflitos de interesse e a necessidade de escrutínio público quando relações familiares se cruzam com o exercício de funções de Estado.
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