A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná confirmou mais duas mortes por intoxicação após consumo de bebida alcoólica adulterada com metanol. Com isso, o estado registra três óbitos e seis casos confirmados, em um total de 25 notificações. As novas vítimas são de Foz do Iguaçu; outras ocorrências seguem sob investigação.
No recorte nacional, o Ministério da Saúde contabiliza 53 casos confirmados e ao menos 10 mortes — sete em São Paulo, duas em Pernambuco e uma no Paraná —, com atualizações divulgadas nesta semana. A pasta afirma que as notificações passam de 100 e que os boletins são publicados às segundas, quartas e sextas-feiras.
O governo paranaense emitiu nota técnica com orientações a serviços de saúde e vigilâncias municipais. O documento reforça que a intoxicação por metanol é de notificação compulsória e detalha a fisiopatologia: o fígado converte o metanol em formaldeído e ácido fórmico, responsáveis por lesões graves, inclusive cegueira e morte.
Sinais de alerta após ingestão de bebida suspeita incluem visão turva, dor de cabeça intensa, náusea, vômitos, dor abdominal, confusão e respiração acelerada — sintomas que podem surgir entre 12 e 24 horas depois. A recomendação é procurar atendimento imediato; o tratamento específico (com etanol/fomepizol e suporte intensivo) deve ser iniciado o quanto antes.
Autoridades estaduais e municipais também orientam consumidores a evitar produtos de procedência duvidosa, preços muito abaixo do mercado e compras sem nota fiscal. A fiscalização mira bebidas clandestinas e falsificadas.
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