Neste domingo (14/12/2025), o Padre Júlio Lancellotti anunciou durante a missa na Paróquia São Miguel Arcanjo, no Belenzinho (SP), que a celebração transmitida pela TVT seria a última a ser exibida ao vivo nas redes sociais e na internet. A decisão, que pegou muitos fiéis de surpresa, é vista por católicos tradicionais como uma medida necessária para acabar com o uso político das missas.
Embora não haja comunicado oficial da Arquidiocese de São Paulo confirmando diretamente a ordem, fontes indicam que a proibição das transmissões partiu do cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, preocupado com a transformação das celebrações em palanque ideológico. Missas do Padre Júlio frequentemente ecoavam gritos de “sem anistia”, apoio a causas radicais de esquerda e ativismo que dividem os fiéis.
“Finalmente! A missa volta a ser missa, não show político”, celebram conservadores nas redes. Padre Júlio, conhecido por seu alinhamento com o PT, Guilherme Boulos e narrativas progressistas, usava as lives para alcançar milhares – inclusive de fora de São Paulo –, mas também para inserir mensagens controversas no momento sagrado.
Fiéis mais tradicionais aplaudem Dom Odilo por resgatar a dignidade da liturgia: “A Igreja não é lugar para gritaria ideológica. Parabéns ao arcebispo por botar ordem na casa!”
A medida reforça a autoridade de Dom Odilo em meio a polêmicas envolvendo o padre, como denúncias arquivadas e participação em rituais inter-religiosos questionáveis. Católicos que defendem a doutrina pura veem nisso um sinal de recuperação da Igreja contra o ativismo esquerdista infiltrado.




