Enquanto o Palácio do Planalto segue empenhado em retóricas de “reconstrução” e discursos emocionados sobre dignidade social, a realidade bate à porta dos brasileiros mais vulneráveis com a frieza de um boleto bancário indevido. Dados alarmantes revelados pelo Metrópoles apontam que as fraudes em empréstimos consignados no INSS não apenas cresceram: elas dobraram, em um cenário onde o volume de crédito movimentado atinge a cifra astronômica de R$ 466 bilhões.
O descontrole na gestão da Previdência Social sob a batuta do governo Lula transformou a folha de pagamento de milhões de aposentados e pensionistas em um verdadeiro “queijo suíço”, cheio de furos por onde a dignidade dos segurados escoa direto para o bolso de estelionatários.
O Governo Digital que não Protege Ninguém
A ironia é fina e trágica. O mesmo governo federal que se gaba da digitalização e da eficiência arrecadatória parece sofrer de um “apagão analógico” quando o assunto é proteger o cidadão. A facilidade para contrair empréstimos – muitas vezes sem o consentimento do idoso – tornou-se uma armadilha.
O aumento exponencial das fraudes expõe uma gestão anêmica, que reage com lentidão paquidérmica aos alertas de órgãos de controle. Enquanto o volume de consignados dobra, a fiscalização parece ter tirado férias coletivas. O resultado? Idosos que, em vez de aproveitarem a aposentadoria, passam os dias em filas de agências ou pendurados em call centers, tentando provar que não contrataram dívidas que comprometem sua subsistência.
A Sangria Desatada
O número de R$ 466 bilhões em consignados é um prato cheio para o crime organizado, que encontrou na fragilidade dos sistemas federais um parceiro silencioso. A falta de travas de segurança robustas e a morosidade em punir instituições financeiras coniventes transformaram o INSS em um balcão de negócios escusos.
Para o governo Lula, que se elegeu com a promessa de ser o “pai dos pobres”, o silêncio diante dessa farra é ensurdecedor. A “picanha” prometida virou dívida impagável no contracheque. Aparentemente, a proteção social ficou apenas no palanque, enquanto na prática, o sistema previdenciário virou terra de ninguém.
Resta saber até quando o governo federal continuará tratando o rombo como uma estatística fria, enquanto o aposentado brasileiro paga a conta de uma gestão que, entre o discurso e a prática, deixa um abismo de prejuízos.
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