Wanderlei Silva diz ter sido “covardemente agredido” após confusão com Popó; imagens indicam autor do soco e evento vira caso de polícia esportiva
O ex-UFC Wanderlei “Cachorro Louco” Silva quebrou o silêncio neste domingo (28) e afirmou ter sido “covardemente agredido” na confusão generalizada que encerrou sua luta de boxe contra Acelino “Popó” Freitas no Spaten Fight Night 2, em São Paulo, no sábado (27). Em vídeo, ele relatou ter levado um golpe na nuca e outro no olho, que o fizeram desmaiar no ringue, além de dores de cabeça persistentes desde então.
A luta foi encerrada por desclassificação de Wanderlei no 4º round por golpes ilegais, decisão que acirrou os ânimos e culminou na invasão do ringue por membros das equipes. Popó deixou a arena escoltado pela Polícia Militar após o tumulto.
Registros de TV e novos ângulos nas redes sociais apontam que o homem que atingiu Wanderlei no tumulto é Rafael Freitas, filho de Popó. A identificação reforçou a troca de acusações entre os estafes: o lado de Wanderlei diz que foi atacado; Popó e sua equipe afirmam que reagiram a provocações e agressões anteriores.
Em declarações à ESPN, Popó criticou o comportamento de Wanderlei no ringue e atribuiu ao rival a responsabilidade por “estragar” o evento — referência às infrações que levaram à desclassificação. A organização do Spaten Fight Night 2 também se manifestou publicamente sobre a pancadaria, enquanto ex-campeões do UFC reprovaram o episódio.
O caso passou a ter repercussão além do esporte: além de afrontar regras básicas de segurança, o episódio expõe falhas de contenção no pós-luta e pode gerar desdobramentos disciplinares para atletas e integrantes de equipes, a depender de apurações internas e de eventuais medidas das comissões envolvidas.
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