O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou mensagem neste domingo (10) afirmando que, pela primeira vez, não poderia abraçar o pai no Dia dos Pais. “E não… ele não morreu. Está vivo”, escreveu, em referência a Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar. O parlamentar classificou a situação como “injustiça”.
Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com restrições como proibição de uso de celulares e limitação de visitas. A medida elevou a tensão política e jurídica no país.
Na sexta (8), Moraes autorizou especificamente que oito familiares pudessem visitar o ex-presidente neste domingo de Dia dos Pais. Além disso, filhos e netos já não necessitavam de autorização prévia para visitas, segundo a mesma decisão. Ou seja, havia permissão formal para encontro familiar nesta data.
O STF afirmou ainda que as cautelares foram reforçadas porque Bolsonaro teria tentado burlar proibições por meio de publicações em perfis de terceiros, inclusive dos filhos — um dos pontos que sustentaram as novas limitações. Nesse mesmo inquérito, Eduardo Bolsonaro é investigado por sua atuação junto ao governo dos Estados Unidos em temas sensíveis à soberania brasileira.
A concessão de visitas no Dia dos Pais contrasta com o relato de Eduardo. O parlamentar não informou se a impossibilidade do abraço se deveu a barreiras processuais específicas, logística pessoal (como deslocamento internacional) ou opção familiar. Em termos oficiais, contudo, havia autorização para presença de familiares nesta data.
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