O cantor e compositor Lô Borges, um dos nomes mais emblemáticos da música popular brasileira e fundador do Clube da Esquina, morreu aos 73 anos na noite deste domingo (2). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (3) pelo Hospital Unimed e pela família do artista.
Lô estava internado desde 17 de outubro, após sofrer uma intoxicação por medicamentos. Durante o período de hospitalização, o músico passou por uma traqueostomia em 25 de outubro e precisou de ventilação mecânica. Apesar dos esforços da equipe médica, o quadro não apresentou melhora significativa.
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Mineiro, músico autodidata e autor de clássicos como “Trem Azul” e “Tudo que Você Podia Ser”, Lô Borges foi uma das vozes que redefiniram a música brasileira nos anos 1970, ao lado de Milton Nascimento, Beto Guedes, Toninho Horta, Fernando Brant e tantos outros que integraram o Clube da Esquina — movimento que marcou gerações pela poesia, ousadia harmônica e identidade cultural própria.
A despedida de Lô Borges representa mais que a perda de um artista: leva consigo parte essencial da memória afetiva de um país que aprendeu a cantar com ele sobre saudade, sonho e estrada.
Que sua obra siga viva — porque algumas canções simplesmente não morrem.
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