O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou contra um pedido de liberdade de Roberto Jefferson (PTB). O petebista está preso desde outubro do ano passado, quando disparou mais de 50 tiros e jogou granadas em policiais. Ele é réu em uma ação na Suprema Corte.
A defesa de Jefferson entrou com uma ação pedindo agravo regimental, ou seja, pede que o tribunal reveja a própria determinação. Para os advogados dele, a competência para deliberar sobre a prisão em flagrante é da Justiça do Rio de Janeiro e que, assim que aceitou a denúncia, o STF abriu mão da autoridade sobre o caso que, dali em diante, seria de responsabilidade da Justiça do Distrito Federal. A defesa também alega saúde frágil, afirma que Jefferson não representa risco à ordem pública, comprometimento para seguir medidas restritivas e, inclusive, doar armas de fogo.
Alexandre de Moraes é o relator do processo contra Jefferson. O magistrado disse que a prisão tem condições de cuidar do petebista e, em casos de exames, o político pode ser atendido no Sistema Único de Saúde (SUS).
Quando atacou os policiais, no ano passado, Roberto Jefferson estava em prisão domiciliar. Os agentes foram até a casa do político para detê-lo mais mais uma vez por descumprimento de medidas cautelares.
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