Metrô-SP testa operação madrugada e atrai trabalhadores e público de eventos, reduzindo demanda por aplicativos

Foto: Agência Brasil
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O Metrô de São Paulo iniciou, na madrugada desta segunda-feira, a operação piloto de funcionamento 24 horas, medida anunciada oficialmente pelo Governo do Estado e pela Companhia do Metropolitano como parte de um programa de ampliação da oferta de transporte público em horários de menor demanda. O teste, que seguirá até fevereiro de 2026, abrange as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, conforme dados divulgados pela própria companhia e pela Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.

Durante a primeira madrugada de funcionamento contínuo, o serviço registrou grande procura, especialmente de trabalhadores com jornadas estendidas, além de frequentadores de shows e eventos realizados no fim de semana. Relatórios preliminares da operação — divulgados pelo Metrô — indicam que a Linha 3-Vermelha teve os maiores volumes de embarque, com vagões chegando a operar com passageiros em pé em determinados horários.

Os intervalos noturnos variaram conforme cada linha e faixa horária. A partir das 2h30, algumas composições passaram a circular com intervalos aproximados de 30 a 35 minutos. Ainda assim, usuários relataram satisfação com a disponibilidade do serviço, destacando o custo mais acessível em comparação com aplicativos de transporte e a maior sensação de segurança no deslocamento.

Segundo a companhia, as bilheterias permaneceram fechadas durante o período de teste. O embarque foi realizado exclusivamente por meio de bilhetes eletrônicos, máquinas de autoatendimento e cartões digitais já previstos na política de bilhetagem do sistema.

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos informou que a operação ininterrupta tem como objetivo avaliar a viabilidade técnica, financeira e operacional de um modelo definitivo de metrô 24 horas. O governo estadual também afirmou que a iniciativa pode contribuir para reduzir a pressão sobre o sistema de ônibus, ampliar a mobilidade noturna e oferecer alternativa mais econômica aos usuários que dependem de transporte de madrugada.

O plano de expansão do serviço será reavaliado ao fim do período de testes, com base em indicadores de demanda, custos operacionais e impacto no deslocamento noturno da capital.

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