A Petrobras reportou lucro líquido de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre de 2025 e acumulado de R$ 94,6 bilhões nos nove primeiros meses do ano — 158% acima do resultado de 2024 (R$ 36,6 bilhões).
Ao mesmo tempo, aparece como a principal beneficiária de incentivos tributários federais, com renúncias que ultrapassam R$ 10,7 bilhões entre janeiro de 2023 e junho de 2024. Somente em 2023, aquele valor foi de R$ 8,03 bilhões, representando 4,5% de todas as renúncias da União no período.
Entretanto, a estatal também acumula dívida ativa inscrita junto à União, ao estado do Rio de Janeiro e ao estado de São Paulo que ultrapassa R$ 25 bilhões: cerca de R$ 12,5 bilhões para a União; R$ 12,2 bilhões para o Rio; e R$ 1,27 bilhões para São Paulo.
A empresa argumenta que os incentivos fiscais são legais e parte de políticas de desenvolvimento; e que as divergências que geram a dívida ativa se devem a entendimentos técnicos distintos da própria Receita Federal.
O caso levanta questionamentos quanto à equidade fiscal e à responsabilidade social da maior estatal brasileira.
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