Laudo da PF conclui que Bolsonaro precisa de cirurgia para hérnia durante cumprimento de pena

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Um laudo pericial da Polícia Federal indicou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é portador de hérnia inguinal bilateral que necessita de reparo cirúrgico em caráter eletivo, recomendação formalizada após avaliação médica oficial realizada no complexo da Superintendência Regional da PF em Brasília. A conclusão foi publicada nesta sexta-feira (19) e aponta que o procedimento deve ser feito “o mais breve possível”, devido à refratariedade aos tratamentos instituídos, piora do sono e alimentação, além do aumento do risco de complicações, como encarceramento ou estrangulamento intestinal, associadas ao aumento da pressão intra-abdominal.

A perícia foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no contexto da execução penal decorrente da condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado por envolvimento em tentativa de golpe de Estado, sentença que o manteve inicialmente em prisão domiciliar antes de ser transferido para uma unidade da Polícia Federal.

Após a defesa apresentar exames e laudos sugerindo a necessidade de intervenção, inclusive com ultrassonografia identificando duas hérnias inguinais, Moraes autorizou a realização de laudos oficiais antes de decidir sobre a cirurgia. A junta médica pericial ratificou que a cirurgia não pode ser realizada em ambiente prisional e exigiria internação hospitalar de 5 a 7 dias, conforme a avaliação dos profissionais.

A questão agora segue para avaliação judicial, que deverá decidir se Bolsonaro terá autorização para ser transferido a um hospital para o procedimento. A recomendação médica eleva a tensão em torno do caso, já que envolve saúde, custódia e a execução de uma sentença de grande repercussão política e jurídica no país.

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