A exibição do filme “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” (2017) pela Netflix, revoltou o deputado federal Julio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF). O parlamentar entrou com manifestação no Ministério Público Federal para que a plataforma de streaming retire o longa-metragem do ar.
Na avaliação de Ribeiro a trama normaliza a pedofilia e incentiva a prática indiscriminada de como ter comportamentos ruins dentro de uma escola. Ele ainda explica que a representação tem por objetivo evitar que a disseminação do filme afete a integridade de crianças e adolescentes.
“Chega a ser inacreditável que o abuso de uma criança seja transformado em piada. Não iremos aceitar esse tipo de postura diante de um assunto tão grave! Abuso infantil não é piada, é crime”, afirma.
No longa-metragem o ator Fabio Porchat interpreta Cristiano, um homem com desvios sexuais e dono do caderno que o ex-colega (papel de Danilo Gentili) roubou na escola para escrever o guia de “pior aluno”, encontrado pelos protagonistas Pedro (Daniel Pimentel) e Bernardo (Bruno Munhoz).
O filme já havia sido alvo do MPSP, no entanto o problema não tinha relação com a polêmica sobre pedofilia do filme, mas com a questão da classificação indicativa.