Janaina Paschoal põe em xeque força política de Bolsonaro após ato na paulista

Janaina Paschoal - Foto: Alesp
Janaina Paschoal - Foto: Alesp

Em 29 de junho de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, mas reuniu público significativamente menor do que o registrado em manifestações anteriores. A vereadora Janaína Paschoal (PP-SP), jurista e uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, reagiu em suas redes sociais, alertando que “2026 já começou” e que Bolsonaro “não é a única força” do cenário político brasileiro.

Para explicar o chamado “ato mais modesto” de 29 de junho, o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), atribuiu a baixa adesão a quatro fatores: a realização da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, o início das férias escolares, o fim de mês e o curto intervalo entre a convocação e o evento em si. Apesar dessas justificativas, Paschoal ressaltou que “as pessoas têm suas próprias histórias e precisam ser respeitadas” e criticou o “egocentrismo do Capitão”, afirmando que tal postura pode afastar até mesmo familiares e aliados políticos do ex-presidente..

Na mesma publicação em X, Janaína Paschoal deixou claro que não defende a prisão de Bolsonaro, mas aponta “as muitas incongruências desse processo” e não omite sua “responsabilidade política pelo retrocesso terrível que vivenciamos”. A manifestação da vereadora reforça o movimento de setores da direita que começam a buscar alternativas e a pressionar pela diversificação de lideranças de olho nas eleições presidenciais de 2026.

O calendário eleitoral nacional estabelece que o primeiro turno ocorrerá em 4 de outubro de 2026, e o segundo turno, se necessário, em 25 de outubro de 2026, conforme determina a Lei Federal nº 9.504/1997. Com a oficialização dessas datas, partidos e pré-candidatos intensificam desde já o processo de mobilização e definição de alianças.

Sobre a autora da crítica
Janaína Conceição Paschoal (São Paulo, 25 de junho de 1974) é jurista, professora da Universidade de São Paulo (USP) e vereadora de São Paulo pelo Progressistas (PP). Foi deputada estadual entre 2019 e 2023, tendo sido a parlamentar mais votada do país nas Eleições de 2018, com 2.060.786 votos .

Sobre o autor
Hamilton Silva, economista e jornalista, editor-chefe do DFMobilidade

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